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[Resenha] Como organizar sua vida financeira

?CLUBE DE LEITURA FINANCEIRA - Livro 01?
Período de leitura: 17/02/2019 a 17/03/2019

“Por que organizar sua vida financeira? A resposta é simples: para que você tenha mais controle sobre seu dinheiro, mais consciência de suas escolhas financeiras e mais eficiência no uso de sua renda.”

Sobre o livro

“Como Organizar Sua Vida Financeira” é considerado pelo autor, seu livro mais importante, que diz em suas palestras e vídeos que se você tiver que escolher apenas um livro dele pra ler, deverá ser esse. O livro foi escrito em 2009 para a coleção Expo Money com o intuito de escalar e alcançar mais pessoas, numa época em que o autor havia decidido interromper seus atendimentos como consultor.

No livro ele reuniu um passo a passo básico para você organizar sua vida financeira, levando em conta as dúvidas e as dificuldades mais comuns que ele percebeu nos clientes que teve em anos de experiência como consultor e traz de forma bem didática aquilo que um consultor financeiro faria por você em um atendimento padrão de consultoria. Te ensina a fazer um diagnóstico da sua vida financeira, aponta as situações que precisam ser melhoradas e traz um conjunto de orientações para você colocar em prática e fazer seu dinheiro trabalhar melhor.

A proposta é transformar sua vida financeira através de boas soluções, boas escolhas e boas orientações.

O livro é divido em 10 capítulos, que são:

1. Autoconhecimento: o passo mais importante

2. Orçamento Doméstico: organize o uso do seu dinheiro

3. Utilize seu orçamento com inteligência

4. Declaração de Imposto de Renda: a hora da verdade

5. Compras: prepare-se para elas

6. Crédito: organize-se para usá-lo a seu favor

7. Dívidas: orientações para manter-se em equilíbrio

8. Segurança: mais pessoas dependem de você

9. Investimentos: bens necessários

10. Detalhes que não podem ser esquecidos

Resenha

Ainda na introdução o autor nos informa que o para aproveitar melhor o livro teremos que usá-lo como um manual, anotando o que precisa ser mudado e retomando a leitura de trechos importantes até que consigamos implementar as mudanças. Ao final de cada capítulo há uma série de iniciativas para serem colocadas em prática de acordo com o que foi aprendido e são um ótimo ponto de partida pra quem está mais perdido.

“Consumir mais, privar-se menos, aproveitar melhor suas oportunidades de crédito, equilibrar suas dívidas, selecionar produtos financeiros para sua segurança, investir com correção, segurança e disciplina e equilibrar suas decisões financeiras para uma vida com mais realizações.”

1. Autoconhecimento: o passo mais importante

Pra saber por onde começar você precisa saber como está a sua vida, saber qual é o seu ponto equilíbrio. Saber o quanto você ganha e o quanto você gasta é essencial para ter uma ideia de como está a sua vida hoje.

O Gustavos Cerbasi utiliza algumas nomenclaturas específicas para especificar quanto de investimento temos que ter para garantir nosso sustendo, a realização dos nosso sonhos e a nossa garantia de um futuro tranquilo. Não se prenda a isso, é apenas forme uma dele se comunicar. Entender o que cada um desses momentos (siglas) significa na construção da sua independência financeira é o mais importante.

>> O primeiro que é o PMS – Patrimônio Mínimo de Sobrevivência, que nada mais é do que a nossa conhecida Reserva de Emergência. A orientação é de possui um investimento de 6 meses do nosso custo de vida mensal. Já sabemos que esse valor é variável e depende estritamente do seu estilo de vida. (Para saber mais sobre Reserva de Emergência clique aqui)

>> O segundo é o PMR – Patrimônio Mínimo Recomendado para sua segurança. Esse investimento serve para nos dar segurança, nos permitindo fazer melhores escolhas profissionais e pessoais sem o receio de passar necessidade. Aqui a sugestão é que tenhamos de 12 a 20 meses de custo de vida mensal investido.

Na minha opinião este é um momento muito importante, pois aqui já temos nossa Reserva formada e estamos investindo na nossa liberdade, e sentimos isso de verdade, pois você começa a considerar as coisas que realmente quer pra você e para sua família pois já consegue enxergar que isso é possível.

>> O terceiro é o PI – Patrimônio Ideal, onde a sugestão é de que a gente acumule 10% do nosso custo de vida anual para cada ano de vida, assim a cada ano estaremos aumentando nosso patrimônio. Entendo esse momento do patrimônio como um indicador, um valor que podemos utilizar para medir nossa evolução, comparar com tudo que já passamos e acompanhar o crescimento do nosso patrimônio. Nesse momento muitas coisas farão mais sentido do que antes, a liberdade é maior, a segurança independente de um salário único ou de um emprego determinado, além de adquirimos uma nova visão sobre outros pontos importantes como seguros e plano de saúde por exemplo, pois os fatores que levaremos em consideração a partir daqui são diferentes.

>> A última etapa é a conquista do PNIF – Patrimônio Necessário para a Independência Financeira. Esse é o patrimônio que precisamos acumular para garantir nosso sustendo durante a velhice. É um investimento que deve ser feito de forma individual pois cada um terá necessidades e rendimentos diferentes dependendo das decisões que tomar. O ideal aqui é possui um patrimônio cuja renda mensal seja suficiente para cobrir seu custo de vida, pois assim o patrimônio nunca acabará, garantido que nos atenda por toda a velhice, independente da idade que morrermos.

De forma genérica, o cálculo que deve se feito é dividir nosso custo de vida anual mensal pelo rendimento dos nossos investimentos.

2. Orçamento doméstico: organize o uso de seu dinheiro

Para identificar em que ponto nossa vida financeira está precisamos de um orçamento doméstico que servirá como um mapa, nos mostrando os caminhos que ainda temos para percorrer.

Sendo assim, o ideal é termos o conhecimento detalhado dos nossos gastos mensais para agirmos de acordo com que precisa ser feito, afim de viabilizarmos a economia de forma regular e equilibrada, permitindo manter nossa qualidade de vida, consumo e até mesmo pequenos luxos.

É possível fazer esse controle no papel, em um caderno ou em uma planilha. Eu sou adepta das planilhas mesmo gostando muito de me organizar com agendas e papéis. Mas nesse caso, as funções de cálculo de uma boa planilha auxiliam demais e evitam erros. Uma sugestão que sempre dou é usar uma planilha online, assim você pode ter acesso a ela de qualquer lugar, mesmo durante uma viagem por exemplo, além de poder compartilhar as informações sempre atualizadas com outros integrantes da família.

A estrutra desse orçamento precisa ter de forma muito clara nossos custos mensais, todos detalhados e separados de acordo com os gastos fixos que temos com habitação, alimentação, saúde, transporte, educação, despesas pessoais e os gastos variáveis.

O controle das dívidas e dos investimentos também devem fazer parte do orçamento, permitindo uma fácil visualização e acompanhamento da evolução dos mesmos. Esse controle deve ser feito de forma periódica para que ajustes sejam feitos conforme nosso estilo de vida muda.

3. Utilize seu orçamento com inteligência

Para utilizar nosso orçamento de forma eficiente o autor nos indica os seguintes passos:

1. Ter disciplina para anotar ou guardar comprovantes de gastos.
2. Organizar os gastos para ter uma clara noção de seu padrão de consumo.
3. Comparar a evolução do padrão de consumo ao longo do tempo.
4. Refletir sobre a qualidade de suas escolhas.
5. Estipular alterações no padrão de consumo, visando obter mais qualidade.
6. Policiar suas novas escolhas para garantir que sejam praticadas.
7. Estimar as consequências de suas escolhas, como o patrimônio ou a poupança formada ao final do ano.
8. Usar o orçamento atual como base para simular situações extremas, como perda da renda ou recebimento de um grande valor em dinheiro

Comece a desenhar os custos do seu mês com base nos anteriores. Veja onde é possível reduzir gastos e já trace os limites do próximo mês (e se esforce para cumprir). Não deixe para agir quando chegar o final do mês e você já estiver quase sem margem de ajuste para fazer.

Sempre destine uma verba para imprevistos, o recomendado pelo livro é de 5% do valor das suas despesas. Assim você evita surpresas e possíveis dívidas emergenciais.

Os gastos com impostos e taxas anuais recorrentes também devem ser levadas em consideração. São pagamentos que você sabe que terá que fazer em determinado mês (como por exemplo, IPTU, IPVA, seguro, conselho de classe, etc) então já se planeje com antecedência e reserve um dinheiro para isso, assim você poderá pagar à vista e aproveitar os descontos.

Outro ponto importante é a organização financeira de uma realidade que dependa de uma renda variável. Se você é profissional liberal, autônomo ou empresário, por exemplo, deve possui um orçamento diferenciado para que consiga lidar com quedas bruscas de receita e períodos longos de ganhos restritos. Para isso é preciso que seu custo de vida básico seja inferior a sua renda mínima em todo o ano, e com base na renda média você se permita expandir o orçamento com custos extras de lazer e qualidade de vida sem criar dívidas.

Para facilitar a compreensão, interprete seus gastos em três grandes grupos:

>> Gastos burocráticos: São os gastos de seu orçamento que correspondem a sua estrutura de vida, incluindo moradia, transporte, plano de saúde, medicamentos, educação básica dos filhos e alimentação básica. Para a maior parte das pessoas, são os considerados equivocadamente gastos sagrados, cujos valores não podem ser diminuídos.

>> Gastos básicos e investimentos: Incluem tanto os gastos burocráticos quanto aqueles que conferem qualidade de vida e segurança a sua família, como lazer, terapias e plano de previdência.

>> Gastos com luxo: São os gastos que você gostaria de realizar se recebesse algum dinheiro extra.

4. Declaração de Imposto de Renda: a hora da verdade

O principal aqui é ter um controle periódico dos custos e investimentos e encontrar uma forma de armazenar essas informações para serem utilizadas no momento da declaração do IR. Entender como funciona a declaração é essencial para que você possa se planejar durante o ano e aproveitar melhor as oportunidades que tem de reduzir o imposto a pagar de acordo com as regras.

Não deixe para coletar os dados necessários apenas no momento da declaração. Separe uma pasta para isso e no decorrer do ano vá armazenando ali os recibos, comprovantes, DARFs e todos os demais documentos que precisar utilizar quando for preencher a declaração no ano seguinte.

5. Compras: prepare-se para elas

Para mim, os pontos principais do controle nas compras são os seguintes:

>> Faça uma lista com o que você realmente precisa, não apenas para o supermercado

Eu gosto de fazer duas listas: uma com os itens que são necessários e outra com o que quero mas que não é essencial.

As necessidades são executadas sempre primeiro conforme o orçamento, mas os itens de desejo eu deixo para comprar quando consigo uma renda extra ou quando economizo mais em outros itens e sobra um dinheiro inesperado.

>> Tenha um limite de gasto, você tem que saber exatamente quanto pode gastar sem prejudicar seu orçamento.

>> Pesquise sempre. Hoje em dia com a Internet você consegue saber preço de tudo e pode aproveitar as melhores oportunidades. Nunca compre no primeiro local que encontrar o produto.

>> Uma coisa que eu faço é usar e abusar de sistemas que dão dinheiro de volta como Meliuz e Dotz, além do CPF na nota (sou do PR e sempre recebo dinheiro de volta com as notas). Além de comprar num lugar mais barato, às vezes conseguir uma promoção ainda tem mais uma % do dinheiro pago de volta.

>> Crie uma tabela de metas (valor x prazo x prioridades): As compras de grande valor entram na minha planilhas de metas são especificadas com antecedência, de acordo com preço e o tempo, então invisto o valor necessário regularmente até que eu possa comprar o produto à vista.

6. Crédito: organize-se para usá-lo a seu favor

Crédito bem utilizado e com consciência podem sim ser parte importante do nosso processo de construção de riqueza seja como forma de alavancagem, que é contar com o dinheiro de terceiros para construir nosso patrimônio, sejam dívidas que nos dão algum tipo de proteção e que nos ajudam a preservar regras especificas do nosso planejamento.

Mas para garantir um bom acesso ao crédito é preciso construir um bom histórico. Se você for um bom pagador com certeza conseguirá melhores oportunidades e poderá financiar um equipamento para o seu empreendimento, por exemplo, a um custo bem menor do que alguém que abusa do crédito e está sempre endividado.

Algumas situações nos permitem utilizar o bom credito para financiarmos projetos que nos trarão um retorno muito maior. É nesse ponto que diferenciamos crédito bom ou credito ruim. Os juros que você consegue de acordo com as garantias que possui e o planejamento e objetivo que alcançará com ele é que fará a diferença.

Em outro países o score de crédito é muito utilizado e desejado pelo cidadãos, porém, é fundamental entender que na nossa economia de juros elevados, o grande gasto das famílias com o pagamento de juros é um dos principais motivos da dificuldade em se construir riqueza. Entre 15 e 18% de todo o orçamento de uma família brasileira acaba sendo consumida em juros. Então você precisa se organizar para saber utilizá-lo a seu favor e não para endividar sua família.

O autor nos disponibiliza ao final desse capítulo algumas dicas para utilizarmos o crédito com cautela e consciência, separei algumas: 

- Minha necessidade pode esperar?
- Tenho algum bem que posso vender?
- Já estudei todas as alternativas de crédito disponíveis para o meu caso?
- Escolhi a alternativa mais barata que estou disposto a pagar?
- O preço a mais que pagarem valerá a pena?
- A prestação assumida é compatível com o meu orçamento?

7. Dívidas: orientações para manter-se em equilíbrio

“O desafio maior não está em perceber quando passamos do limite, mas sim em agir e corrigir o problema. O uso do crédito passa a ser nocivo quando consideramos difícil ou desgastante honrar os compromissos assumidos no passado ou quando passamos a recorrer frequentemente a pequenas ajudas financeiras para manter as contas em dia. Se nossas contas já não estão em dia há muito tempo, a situação é considerada gravíssima.”

Nesse capítulo é explicado sobre os dois tipos de dívidas que a família brasileira normalmente possui: financiamentos, consórcios. Detalhado o funcionamento de cada uma dessas formas é apresentada também alternativas e pontos importantes para se atentar na hora de definir o que fazer com elas. Quando compensa quitar, antecipar parcelas, interromper o contrato, etc.

É também apresentado algumas alternativas para quem já está afundado em dívidas e não sabe por onde começar a agir. O autor ensina a começar a estancar a saída de dinheiro, reduzindo o nível de gasto da família ao estritamente necessário para então organizar as dívidas e identificar quais eliminar primeiro. Após tomar esse “fôlego” é possível então trabalhar para equilibrar as contas através da construção de um fluxo de eliminação de dívidas e por último mas não menos importante: celebrar! Sim, pois você e sua família tiveram que passar por um período de sacrifício intenso para chegar nesse ponto, então nada melhor que uma comemoração para celebrar essa conquista.

8. Segurança: mais pessoas dependem de você

A partir de um certo momento é preciso se blindar contra imprevistos que podem desgastar seu orçamento. Nem sempre é possível controlar tudo o que está ao nosso redor, por isso a contratação de seguros pode ser em muitos momentos, uma boa estratégia na construção e manutenção do nosso patrimônio.

A construção de um futuro abastado depende de sobras em seu orçamento. As sobras no orçamento dependem de disciplina no uso de sua renda. A renda, porém, depende de estabilidade em vários fatores: em seu emprego, em sua saúde, em sua condição emocional e em seu patrimônio, dentre outros. Ao contrário da disciplina necessária para garantir sobras no orçamento, nem todos os fatores citados podem ter sua estabilidade garantida por sua vontade própria. É preciso contar com meios de assegurar algum grau de estabilidade a sua família caso algum imprevisto aconteça.”

Compreender a dimensão do risco que cada um de nós está exposto, a segurança profissional que possuímos, quais as fontes de renda que possuímos são só algumas das preocupações que devemos ter, principalmente quando temos mais pessoas que dependam da gente (pais, filhos, etc).

A sugestão aqui é tenhamos formas de reduzir o risco e aumentar a proteção através de iniciativas para assegurar renda e patrimônio, seja através da mudança de alguns comportamentos, revendo escolhas, contratando seguros ou diversificando nossos investimentos.

9. Investimentos: bens necessários

Para realizar nossos objetivos é necessário economizar, porém só poupar não é suficiente. Enquanto o ato de poupar é essencial no início de um controle financeiro, com o passar do tempo os investimentos assumem papel primordial.

Porém é preciso ter objetivos bem definidos e estudar sobre os produtos financeiros em que investe. Quem não tem isso de forma clara corre o risco de estar apenas guardando o dinheiro para algum impulso de consumo futuro que não necessariamente fará a diferença na sua vida ou contribuirá para realização dos seus sonhos de verdade.

Por isso Estude! Ninguém melhor que você para interpretar seus objetivos e escolher a melhor opção no mercado de investimentos.

O dinheiro que você possui para investir foi uma conquista sua. Do seu trabalho, do seu esforço e dedicação. Seus objetivos com os investimento também refletem algo que você deseja, muito particular e peculiar de cada pessoa. Então você sempre será a melhor pessoa para escolher o que vai fazer com esse dinheiro. Agora, para fazer isso de forma correta você precisa ter um pouco de conhecimento sobre o assunto. Você não precisa saber de tudo e estar o tempo todo atualizado do mundo financeiro, mas precisa conhecer o básico para entender como as coisas funcionam, para não ser passado pra trás, para poder acompanhar o rendimento do seu dinheiro e até mesmo para saber onde buscar ajuda quando for necessário.

10. Detalhes que não podem ser esquecidos

Tem uma frase que o Gustavo Cerbasi usa muito em seus cursos e palestras que diz o seguinte: “Planos não foram feitos para dar certo.”

Isso mesmo, não devem dar certo. Se derem certo significa que você falhou. A vida é dinâmica, lidamos com todo o tipo de mudança a cada dia, não é possível que algo que planejamos hoje aconteça exatamente desse jeito daqui a 10 anos. Planos bem feitos se superam. Se você se dedica e leva a sério as mudanças que você mesmo promove em sua vida hoje você tem grandes chances de alcançar bem mais do que o planejado.

Para isso é preciso se atentar a alguns detalhes, como ele cita nesse capítulo, sobre não se planejar para aposentadoria, mas sim para a independência financeira. Você decidirá lá na frente se quer parar de trabalhar ou só mudar de área. Ou até mesmo trabalhar como voluntário por uma causa que te faz feliz.

Outro ponto que acredito ser muito importante é ter uma vida equilibrada. Você precisa sim se preocupar e se planejar, mas não pode ser radical em nada. Estamos vivendo o hoje, estamos tentando ser feliz a todo instante. Em alguns momentos talvez seja necessário abrir mão de algumas coisas, ser mais rígido com outras, mas são situações temporárias e feitas por um bem maior, mas viver dessa forma não vai te levar muito longe.

Relatos dos leitores do clube

“Estamos nos organizando financeiramente há sete meses. Nesse momento estamos fazendo nossa reserva de emergência e usamos a tabela de gastos para fazer o controle de todos os gastos.”

“Consegui extrair alguns pontos interessantes: dentre eles as questões referentes a manter um dinheiro reserva para situações de instabilidade e até mesmo uma demissão do trabalho, sou servidora pública e o processo de demissão é um tanto quanto complexo, mas apliquei essa dica pra sempre manter uma reserva de dinheiro para emergências. Também uma dica super legal que achei foi a de programar um pouco mais quando vamos fazer compras, definir exatamente o que vai ser comprado, já faço isso a algum tempo, de definir coisas que quero e preciso comprar e isso já me tirou de algumas compras desnecessárias, mas além disso ele sugeriu que devemos definir o valor limite (e isso será minha nova meta…), quando vou ao mercado não defino o valor máximo o que faz com que tenhamos abertura para alguns luxos (um produto um pouco mais caro, um produto extra exagerado) e nossa conta acaba ficando maior.”

“Achei ótimo a leitura, só me fez querer mais sobre o tema e outros autores, assim como ler mais o Cerbasi. Esse conhecimento sobre finanças é super necessário, eu já era organizada, mas não tinha vários conceitos que o livro trás. Então, me agregou bastante. E agora estou espalhando essas ferramentas com todos que tenho oportunidade de conversar sobre o assunto. E ajudando a mudar a vida de muitas pessoas próximas a mim tb.”

“Pra mim que estou começando nessa vida de investidor/sair das dívidas foi como um divisor de águas, pois lá fala muita coisa as quais eu já achava saber, porém, entretanto, todavia, eu nunca havia visto de forma clara e organizada assim antes. Claro que ele vai além de abrir os olhos e faz com que tenhamos alguns insights que certamente nos ajudam muito nos momentos nos quais estamos no olho do furacão.”

“Achei ótimo! A leitura e suas dicas, pois estão me ajudando a organizar meu orçamento familiar, e já estou me preparando para iniciar minha reserva de emergência. Confesso que ainda tenho muitas dúvidas, mas acredito que se continuar com as leituras e colocar em prática suas dicas, logo logo estarei preparada para saltos bem maiores no mundo das finanças.”

“Fiquei bem assustada no começo quando ele começa a falar das reservas necessárias, etc. Pensei: “tô ferrada”, mas voltei ao normal e vi a importância de agir, logo. Excelente! Já estou providenciando o próximo! Parabéns pela iniciativa.”

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Sobre o autor

Formada em Engenharia Mecatrônica, estudou Gestão Estratégica de Negócios e tem especialização em Finanças, Investimentos e Banking. É consultora registrada na CVM, certificada pela ANBIMA como Especialista em Investimento e associada da Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Trabalha com Planejamento Financeiro Pessoal, desenvolvimento estratégico de carteira de investimentos, atendendo de forma individual e personalizada ou através de mentorias em grupo, além do curso online Método D-RICA: reorganize, invista, conquistes e aproveite.

(2) Comentários

  1. Eliziane Castelo diz:

    Muito bom seu conteúdo, Obrigada por dedicar seu tempo para ajudar as pessoas! Deus te abençoe e ilumine sempre, para que você possa continuarcom esse trabalho brilhante.

    1. Adrielle Anschau diz:

      Obrigada!!! ???

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